
Clarisse está trancada no banheiro e faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete. Deitada no canto, seus tornozelos sangram e a dor é menor do que parece, quando ela se corta ela se esquece que é impossível ter da vida calma e força. Viver em dor, o que ninguém entende.
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
...
Um mundo onde a verdade é o avesso e a alegria já não tem mais endereço. Clarisse está trancada no seu quarto com seus discos e seus livros, seu cansaço...

(...)
ResponderExcluireu sou um pássaro
me trancam na gaiola
mas um dia eu consigo existir
e vou voar pelo caminho mais bonito
Clarisse só tem quatorze anos!
eu sinto Clarisse como alguém que provoca a dor em si própria afim de acostumar-se com as dores em geral.
ResponderExcluirela quer forçar a ser forte e calma. mal sabe ela que as dores são infinitamente diferentes em suas particularidades.
mas seu canivete eh como uma droga, que a anestesia das outras dores. só que o problema de todas as drogas eh que elas naum resolvem os problemas. um dia quando Clarisse descobrir isso, vai tomar uma overdose de seu canivete ou..abandona-lo.